domingo, 13 de fevereiro de 2011

Amizade na superfície


Eu cresci acreditando na amizade. Eu acreditei que ser amigo é ser irmão, companheiro, eu acreditei que ser amigo é ser verdadeiro, é errar e ter certeza de que seu amigo vai lhe chamar com carinho, atenção ou até com rigor e lhe corrigir. Também acreditei que podia falar para meu amigo sobre seus erros.
Eu acreditei que amigo estava sempre perto mesmo quando longe.
Eu te juro eu bem que tentei. Tentei ser amiga, abri meu coração, ser verdadeira, honesta...Mas me decepcionei muito, e muitas vezes.
Eu hoje sei que aquela amizade que eu cresci acreditando não passa de conto, historia, novela. Na vida real as coisas são bem diferentes, na vida real é mais fácil e mais viável viver na superfície dos relacionamentos, onde tudo é muito lindo, tudo é muito belo e nada é verdadeiro (a não ser o que convém).
O mais triste é que eu achei que sabia fazer amigos. É...NÃO SEI e vou ter que me acostumar a viver superficialmente.

3 comentários:

  1. Concordo com vc, acho que amizade é mais ou menos isso e outras coisinhas.os amigos as vezes não concordam e tem atritos justamente por não viver na superficialidade. Acho tbm que vc não deveria querer viver na superficialidade mais vc conhece mais que ninguem seu coração e sabe oq é melhor pra ele.

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  2. talvez viver na superfície seja um mal necessario...

    talvez ñ saibamos lidar com as profundezas do outro...costuma ser escuro por lá... dá medo...

    talvez a fraqueza do outro nos ofenda, nos oprima, por nos reconhecermos nele...

    talvez, da superfície, seja mais fácil enxergar determinadas coisas...

    talvez um dia eu tb entenda que nem todo mundo nasce pra ser eterno em nossa vida... q assim como o tempo passa, muitas pessoas passam tb...

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  3. Acho que não seja necessário vc viver na superficialidade, por que quando se acredita na verdade não consegue mostrar ser o que não é.
    O problema é entender que o que eu sinto para com o outro pode ser diferente do que ele sente para comigo. E infelizmente, aprender a conviver com esta maneira de ver, de olhar...
    Beijo grande!

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