Existe... Tá lá bem guardadinho, escondido, trancafiado pelo medo, sobrevivendo a uma verdadeira tortura.
Vez em quando se atreve olhar a luz que entra pela fresta quase imperceptível do seu calabouço.
Nesse minuto de atrevimento todos os desejos se renovam, ganham forma e sentido. A vontade de sair é enorme, o delírio de liberdade faz-se fonte de vida e a necessidade do toque chega a ser insuportável.
Num esforço quase desesperado em se permitir, esbarra-se nas limitações impostas por sua condição de prisioneiro.
Todo o encanto se perde, e a coragem que recebera ao se deixar inebriar por aquela fresta de luz vai embora.
E então sucumbe, sem ao menos gozar do direito de se fazer conhecer.
Tá aprendendo, hein? rsrs... as dicas de ontem valeram a pena!
ResponderExcluirTexto muito bem construído, idéias super bem organizadas, coerência e coesão perfeitas e o principal: a interrogação no ar. O bom escritor é justamente aquele que prejeta as palavras de forma que caiam no coração e no pensamento de cada um como um mistério. Se eu fosse onisciente, tenho certeza que seria bombardeada por pensamentos do tipo: o que será que ela tava pensando quando escreveu isso? rsrsrs... fica no ar!... kkkk...
Vou repetir: é exercitando que se aprende!!! E vc tem o dom... já vi tudo!
Beijooo!
ôpa, esqueci de comentar sobre o texto...rsrs
ResponderExcluirentão... mas, apenas uma fresta, às vezes, ilumina tanto...
"Abre essa janela, a primavera quer entrar..."
(Los Hermanos)
Já é setembro!!! rsrs...
"Num esforço quase desesperado em se permitir, esbarra-se nas limitações impostas por sua condição de prisioneiro.
ResponderExcluirTodo o encanto se perde, e a coragem que recebera ao se deixar inebriar por aquela fresta de luz vai embora.
E então sucumbe, sem ao menos gozar do direito de se fazer conhecer."
Eu poderia dizer que isso saiu do meu coração, como não posso te digo apenas, eu te entendo...
"E então sucumbe, sem ao menos gozar do direito de se fazer conhecer."
ResponderExcluirÉ muito ruim essa condição de guardar aquilo que existe em nós, se a chance de poder se expressar.
Abraço