sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Contextos


Não sou boa com frases-feitas e com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego, venero o improvável e almejo o quase impossível.
Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complicada, uma vontade que não passa, uma palavra que nunca dorme.
Quer um bom desafio? Experimenta gostar de mim, não sou fácil, não coleciono inimigos e quase nunca não estou pra ninguém.
Mudo de humor conforme a lua e me irrito fácil, me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro do peito e um par de asas que nunca deixo.
Sigo a vida conforme o roteiro sou quase normal por fora pra ninguém desconfiar. Mas por dentro eu deliro e questiono. Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba dentro do bolso. Eu quero mais que isso.
Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim.
Não cresci pra viver mais ou menos, nasci com dois pares de asas, vou aonde eu me levar. Por isso, não me venha com superfícies, nada raso me satisfaz. Eu quero é o mergulho, entrar de roupa e tudo no infinito que é a vida.
E rezar pra sair ainda bem melhor do outro lado de lá.

2 comentários:

  1. Que lindo tchuca...
    acho que me vi um pouco neste texto...

    "Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba dentro do bolso. Eu quero mais que isso."

    tbm quero não...
    bjooooooooooo

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  2. nunca se mergulhas nas mesmas águas. nunca saimos os mesmos delas também.

    que mudanças maravilhosas se adiantem em seu caminho!

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